Se você trabalha em Brasilia certamente irá precisar de um destes. Somente os Órgãos de Justiça tem o poder de autorizar o uso de escutas telefônicas, mas isto não significa que este risco não exista no nosso dia a dia. Existem inúmeras empresas que oferecem os chamados serviços de "grampeamento" seja por casos amorosos , espionagem industrial ou ainda por motivos políticos.
Ao conectar este circuito em série com a sua linha fixa, ele é capaz de informar através do acendimento de um um led se seu telefone está grampeado, ao mesmo tempo que deixa o aparelho mudo impedindo a conversação. Durante o uso com extensões normais , no momento em que se atende o telefone principal , ele emudece a extensão tornando confidencial a ligação principal . Uma chave comum inibe o funcionamento do aparelho e permite o uso normal do telefone com as extensões .
O circuito trabalha como uma carga artificial sobre a tensão da linha telefônica . Quando o fone é retirado do gancho ocorre uma queda na tensão de linha . Se for conectada mais uma carga na linha ,seja uma extensão comum ou uma escuta não autorizada, esta tensão cai mais ainda e o circuito detecta fazendo o transistor cortar e interromper a ligação.
Não é preciso se preocupar com a polaridade da linha durante as conexões ( a ponte de diodos está aí pra isso) . Se utilizar equivalentes para Q1, cuide para que a sua tensão emissor/coletor esteja acima dos 80V . O valor do zener poderá ser entre 12V e 18V , dependendo da linha.
A interpretação visual é a seguinte:
Com o fone principal no gancho , o led verde deverá estar apagado . Quando o monofone é retirado do gancho ele acende e a conversação será normal. Se alguém retirar a extensão do gancho o led deverá apagar e o telefone ficar mudo.
Quando se aciona a chave S1 , o led vermelho acende e podemos utilizar as extensões normalmente . Neste caso é melhor não ter o que esconder , porque qualquer grampo funcionará normalmente também.
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