sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Sensor De Alguém Batendo à Porta

   Esse tipo de circuito pode ser usado de várias formas interessantes. Para pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, é uma excelente alternativa para garantir que não percam a chegada de alguém. Além disso, é uma ótima opção para ambientes ruidosos, como oficinas, fábricas ou eventos com som alto, onde o aviso sonoro poderia passar despercebido. Também pode ser usado de forma criativa em eventos ou festas, funcionando como uma espécie de "bem-vindo" visual sempre que alguém chega.

   Montar este circuito simples para detectar batidas na porta pode ser uma maneira de aprender mais sobre eletrônica e, ao mesmo tempo, criar algo prático para o dia a dia. A ideia é utilizar um transdutor piezoelétrico, que detecta as vibrações causadas pela batida, e um temporizador  (adivinha qual) que vai controlar o tempo de acionamento de uma fita de LEDs  ou mesmo um relé para outros tipos de carga. 

  Assim, toda vez que alguém bater na porta, a fita de LEDs pisca por três segundos, criando um alerta visual visível (sim, um pleonasmo, mas é pra deixar bem claro).

 
    O transdutor piezoelétrico, ou simplesmente piezo, é um pequeno sensor que transforma vibrações ou toques em sinais elétricos. Ele funciona porque o material piezoelétrico dentro dele gera uma tensão quando é pressionado ou vibrado, permitindo detectar movimentos, sons ou até ser usado como um buzzer que emite som.

                                                              


    Nesta aplicação, ele é fixado diretamente na porta e, ao detectar a vibração de uma batida, gera uma pequena variação de tensão. Essa variação serve como sinal para acionar um temporizador, que então ativa um LED piscante. Esse LED não serve apenas como alerta visual direto — ele também está conectado à base de um transistor de potência. Esse transistor funciona como uma espécie de chave, permitindo que a corrente passe para uma fita de LEDs maior, que pisca na mesma frequência do LED original. A fita fica piscando por alguns segundos, criando um efeito visual  chamativo.

   A forma de fixar o piezo pode variar bastante de acordo com o tipo da porta , mas uma simples fita adesiva resolve na maioria dos casos.

   O trimpot P1 permite ajustar a sensibilidade do circuito. Como ele é bastante sensível, mesmo batidas leves na porta já são suficientes para ativá-lo, e o trimpot ajuda a calibrar esse nível conforme a necessidade. Alterações em R1 ou C2 , mudam o tempo que os leds ficarão piscando.

   A mesma fonte usada para a fita de LEDs pode alimentar o circuito, e é possível utilizar fitas de 12V sem problema. Se for usar fitas de 127V ou 220V vai precisar usar um relé.

   Você pode até expandir o circuito, integrando outros sensores ou sistemas de alarme, mas a ideia de iluminar a porta com LEDs sempre que alguém bater nela já é uma solução bastante funcional. 
   
 

sábado, 18 de outubro de 2025

Fonte De Bancada Utilizando Carregador de Notebook

   Para que qualquer circuito funcione, é necessário fornecer energia elétrica — o que chamamos de alimentação ou fonte de alimentação. É ela que cria a diferença de potencial (ou tensão) que faz os elétrons circularem pelos componentes, permitindo que eles façam o que precisam fazer.

     Essa energia pode vir de vários lugares: baterias, fontes de bancada, painéis solares ou até da tomada da sua parede. No caso de testes e protótipos, as fontes de bancada — principalmente as que permitem ajustar a tensão — são muito úteis. Elas permitem mudar o valor da tensão (e às vezes também da corrente), o que é ótimo para quem trabalha com eletrônica. Existem diferentes tipos, como as fontes lineares e as fontes chaveadas. As chaveadas são as mais comuns hoje em dia, porque são mais eficientes e compactas. Os preços variam bastante, dependendo da potência, qualidade e marca, indo desde modelos mais simples e baratos até opções mais caras, feitas para uso profissional ou industrial.

     Uma alternativa interessante e econômica é reaproveitar fontes de notebook. Elas costumam ter ótima qualidade, com proteção contra curto-circuito e boa filtragem, e podem ser usadas como base para montar uma fonte ajustável. Normalmente, essas fontes fornecem entre 18 e 20 volts contínuos, com corrente entre 3 e 6 amperes — o que já é suficiente para alimentar muitos projetos eletrônicos.

    Se você ligar a saída da fonte do notebook a um módulo regulador step-down (também chamado de buck converter), dá pra reduzir e ajustar a tensão de saída conforme a necessidade. Esse conjunto tem várias vantagens: você reutiliza uma fonte confiável que talvez já tenha em casa, economiza dinheiro, e ainda ganha uma fonte ajustável com boa eficiência. É uma solução prática para montar uma bancada de testes, desenvolver protótipos ou usar em projetos educativos.

  Vamos precisar de: 

        Fonte de notebook


   A potência das fontes de notebook geralmente varia entre 60W e 120W, mas também há modelos que chegam a 150W ou mais. As fontes mais comuns possuem potências de 65W, 90W, 120W , com tensão de saída de 19,5 V.  De modo geral, a filtragem das fontes de notebook é boa o bastante para a maioria dos usos em eletrônica, especialmente em protótipos, testes de circuitos digitais e circuitos de baixa sensibilidade. A tensão de saída é bem estável, com baixo ripple  dependendo da qualidade da fonte.

   A intenção desta postagem é usar fonte de notebook por uma questão de custo, mas uma fonte colmeia  funcionará bem da mesma forma:

   Um aspecto importante é confirmar a polaridade do plug de saída . Normalmente vem especificado no corpo do produto.



  Módulo Step-Down

     Aqui temos trocentas opções para escolher . Procure por módulo conversor DC-DC Step-Down no Google e verá que não estou mentindo.

  Ele faz parte da família das fontes chaveadas, conhecidas por serem muito mais eficientes do que os reguladores lineares tradicionais.  Esses conversores são bem econômicos em termos de energia — a eficiência pode passar facilmente dos 90% —, o que os torna ótimos para tarefas como reduzir a tensão principal de uma fonte fixa.









   Existem modelos que já vem com um voltímetro incorporado :



    Este modelo com display vai dar um certo trabalho para instalar  em painel.  Se desejar pode comprar o voltímetro separado . Outro ponto é que o ajuste de tensão destas placas é feito via trimpot, o que não é muito prático. Ou você solda dois fios ligando os terminais do trimpot a um potenciômetro  ou compra uma placa já com potenciômetro instalado:
                    
Módulo voltímetro Led

   Os mini voltímetros de LED com visor de 0,28" são bem pequenos e práticos, ideais para usar em lugares com pouco espaço. Eles costumam medir tensões entre 2,5V e 30V em corrente contínua (DC). O display pode vir em cores diferentes, como vermelho, verde ou azul — e isso pode ajudar (ou atrapalhar) a leitura, dependendo da iluminação do ambiente.

    Esses voltímetros podem ter dois ou três fios, e isso muda um pouco a forma de usar. Os modelos com 2 fios são mais simples: é só ligar os fios direto na alimentação, e o visor já começa a mostrar a tensão do circuito. Bem direto ao ponto.

    Já os de 3 fios têm uma vantagem: eles separam a alimentação do voltímetro da tensão que está sendo medida. Isso ajuda a ter leituras mais precisas e evita que mudanças na tensão atrapalhem o funcionamento do visor. Normalmente, um fio é para a alimentação positiva, outro é o terra (negativo), e o terceiro é ligado no ponto onde você quer medir a tensão.

   Esse tipo de ligação também permite que você alimente o voltímetro com uma fonte diferente daquela que está monitorando. Isso é útil, por exemplo, em projetos com mais de uma faixa de tensão ou quando a tensão a ser medida é maior do que a que o voltímetro aguenta como alimentação.




Para não deixar  você perdido em meio a tantas opções, vamos montar um sistema básico com:

 Fonte de notebook (ex: 19 V / 3 A)
 Módulo step-down ajustável (como LM2596, XL4015 ou similar)
 Voltímetro led com dois fios (para simplificar a ligação)
 Potenciômetro para ajuste continuo e fácil  
 Bornes para conexão da carga
(Opcional) Caixa plástica ou metálica para montagem





  Os dois fios do potenciômetro são ligados nos pontos abaixo.

   Depois de fazer todas as conexões, ligue o sistema. O display vai mostrar algum valor de tensão logo de cara. Agora, gire o potenciômetro totalmente para a direita e, em seguida, ajuste o trimpot do módulo até o display mostrar a maior tensão que o sistema consegue fornecer.

   Feito isso, você pode girar o potenciômetro novamente e ajustar a tensão como quiser, entre 1,25V e esse valor máximo. Pronto! Sua fonte ajustável está funcionando.

   O desempenho vale a pena, especialmente para projetos gerais, protótipos e uso em bancada. Mas vale um aviso: se você for usar em circuitos muito sensíveis — como amplificadores de áudio de alta fidelidade, sensores analógicos de baixa interferência, medições de precisão ou circuitos de rádio frequência (RF) — o pequeno ripple (ondulação na tensão) que essa fonte gera pode interferir no resultado e comprometer o desempenho desses sistemas.





quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Jogo Da Velocidade Ou Torta Na Cara

    No clima do mês das Crianças, nada melhor do que resgatar brincadeiras que misturam diversão, energia e muitas risadas. Os jogos de velocidade e o clássico “torta na cara” são excelentes para essa data especial, pois envolvem movimento, competição saudável e momentos de pura alegria.


     Enquanto os jogos de velocidade testam quem tem os reflexos mais rápidos, o torta na cara garante boas gargalhadas com suas perguntas e respostas cheias de suspense. São atividades simples, mas que criam memórias marcantes e tornam o Dia das Crianças ainda mais animado e cheio de diversão.
   
  Seja disputando quem aperta o botão primeiro ou tentando não levar uma tortada por errar a resposta, o importante é entrar no clima e se divertir. Afinal, o que seria de uma boa gincana sem um pouco de suspense, competição e chantilly voando por aí?

   A seguir, será apresentado o diagrama eletrônico do projeto, no qual dois participantes competem para ver quem aperta o botão primeiro. 




   Ao acionar o interruptor S1, o circuito ativa um temporizador com duração de alguns segundos. Quando esse tempo se encerra, um LED verde acende, funcionando como sinal de “partida” e indicando que os jogadores já podem apertar seus botões o mais rápido possível.

   No momento em que um dos botões é pressionado, o circuito identifica o vencedor acendendo um LED correspondente e bloqueia automaticamente o outro jogador, evitando qualquer empate. Para reiniciar basta desligar e religar a chave S1.






   Para funcionar na modalidade "torta na cara" , basta acrescentar uma segunda chave , como mostrado abaixo:
 



    O restante do circuito ( que não aparece depois de R3 e R4) continua o mesmo.
   
   Desta forma o temporizador é desativado e  os botões já estão prontos para acionar.   Assim que a pergunta é feita, quem apertar o botão primeiro ganha o direito de responder.

   Se acertar, o jogador marca ponto ou apenas se livra da torta.
   Se errar (ou demorar demais para responder), o jogador perde e… a torta vai direto no rosto!


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Alerta De Seta Ligada

    A seta é um dos recursos mais importantes para a segurança no trânsito, porque avisa outros motoristas e pedestres quando você vai mudar de faixa ou fazer uma curva. Mas todo mundo já conhece alguém – ou até a si mesmo – que esquece de desligá-la depois da manobra. Isso pode gerar confusão, porque os outros podem pensar que você vai mudar de direção de novo. Por isso, aqueles avisos no painel acabam sendo bem úteis.

   Pensando nisso, o circuito a seguir foi projetado para acionar um alarme intermitente caso a seta permaneça ligada por mais de 1 minuto, o que provavelmente indica esquecimento.  No  uso normal, nada acontece . Clique na imagem para visualizar melhor.







  O funcionamento básico consiste em um oscilador que envia comandos intermitentes a um buzzer ativo (por meio de um transistor), sempre que D2 e D3 recebem tensão do sinal da seta, ocorrendo após um pequeno atraso.

  Ao analisar o diagrama, percebe-se que R2, C1 e D1 formam um circuito de retardo. O resistor R2 junto ao capacitor C1 definem o tempo necessário para que o oscilador seja acionado. A corrente que percorre R2 vai carregando o capacitor C1 até que ele atinja um nível suficiente para que a lógica do circuito habilite o oscilador. Dessa forma, o sinal sonoro só é emitido caso a seta permaneça ligada por tempo excessivo, permanecendo silencioso durante o funcionamento normal.





  A instalação é bem tranquila e praticamente não mexe no sistema original do carro. Se tiver qualquer dúvida, é só chamar um eletricista automotivo.


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Um Simples Bargraph De Leds

   Quem já ficou frente a frente com um equipamento de som vintage sabe: o áudio de antigamente tinha alma, era "quente" e cheio de charme. E nada traduzia isso melhor que o VU meter presente na maioria deles, com seu ponteiro elegante dançando ao ritmo da música. Era simplesmente hipnotizante.

   Depois vieram os bargraphs de LEDs, rápidos e vibrantes, trazendo um visual totalmente novo para os medidores de áudio. A sequência de luzes acendendo dá mais impacto e movimento, quase como uma animação. Além disso, as cores em verde, amarelo e vermelho deixam a leitura intuitiva e chamativa, mesmo de longe. É um estilo moderno, que combina com equipamentos atuais e ainda permite brincar com formatos diferentes, deixando o design mais criativo e tecnológico.

  Seja o VU analógico ou digital, cada um cumpre sua função perfeitamente, sendo preferido mais ou menos de acordo com o usuário. No fim das contas, é uma questão de estilo: ponteiro para quem curte o clássico, LED para quem vibra com o moderno.

  E aí, depois de imaginar a cena, que tal instalar um VU no seu sistema de som, caso ainda não tenha? Aproveite a oportunidade: monte o circuito abaixo e traga ainda mais vida ao seu equipamento.

  Além de indicar o nível do áudio, ele traz aquela presença visual que transforma a experiência: os LEDs subindo em escada fazem você sentir que a música não só se ouve, mas também se enxerga. Porque ouvir é bom, mas enxergar o som... é outra história.












     Resumidamente, o circuito funciona assim:

   O sinal de áudio entra no circuito através do capacitor eletrolítico de 10 µF, que tem a função de bloquear a componente contínua e permitir a passagem apenas da parte alternada do sinal. Logo após, o diodo 1N4148 realiza a retificação, aproveitando apenas os semiciclos positivos da onda, enquanto o resistor de 330 ohms limita a corrente nessa etapa inicial. O transistor BC547 atua como amplificador e chave eletrônica, recebendo o sinal retificado em sua base, cuja polarização é definida pelos resistores de 120 k e 8k2, garantindo o funcionamento adequado do estágio de amplificação. Dois diodos 1N4148 conectados em série são responsáveis por estabelecer um limiar de tensão na base deste transistor.

   O capacitor de 100 µF, ligado ao coletor do transistor, atua como um filtro, suavizando a resposta do circuito e evitando que os LEDs pisquem de forma muito rápida. A corrente então passa por uma sequência de resistores e LEDs. Como cada resistor possui um valor diferente — 4k7, 1k2, 390R, 220R e 150R — cada LED vai exigir uma tensão ligeiramente maior para acender. Isso cria um efeito de barra progressiva: o primeiro LED acende com um sinal mais fraco, e conforme a intensidade do áudio aumenta, os demais vão se iluminando em sequência.

   O resultado é um VU meter simples, sem a necessidade de circuitos integrados específicos.  A versão mostrada é para um canal apenas . Para um som estéreo, monte dois circuito iguais usando a mesma fonte de alimentação. 


quarta-feira, 1 de outubro de 2025

A Eletrônica Em Módulos VIII - Alarme De Maçaneta

 

  Hoje vou apresentar uma aplicação para o módulo TTP223B. Ele é baseado no chip sensor de toque TTP223, uma chave capacitiva bastante popular nos projetos eletrônicos. Esse sensor substitui os botões mecânicos tradicionais por uma superfície sensível ao toque, garantindo mais durabilidade e um visual moderno. Basta aproximar ou encostar o dedo na área ativa para que a variação de capacitância seja detectada, mudando o estado da saída, que pode ser usada como um simples sinal digital para acionar outros circuitos.


   Agora imagine esse módulo aplicado em um alarme de maçaneta: simples, criativo e super prático. Em vez de usar apenas a plaquinha como sensor, basta ligar um fio no TTP223 e pendurá-lo na maçaneta (pelo lado de dentro, claro). Qualquer tentativa de mexer na porta aciona o sensor e dispara uma sirene em alto volume. E não adianta soltar rápido a maçaneta — o som é temporizado para continuar tocando por alguns segundos, deixando evidente que algo está errado.

    Esse tipo de alarme é ideal para levar em viagens, usar em quartos de hotel ou até em casa, quando se busca mais segurança sem complicação. É leve, portátil e não exige instalação: é só pendurar, ativar e dormir tranquilo.












   A montagem desse alarme é tão simples que nem chega a pedir uma placa de circuito impresso. Em vez disso, dá para fazer no estilo “teia de aranha”, ligando os componentes diretamente entre si com um pouco de organização. Esse tipo de montagem é leve, rápida e funciona muito bem para projetos pequenos. O importante é manter as conexões firmes e bem isoladas para evitar falsos ou maus contatos. 















   O módulo se ajusta sozinho. Então, quando você pendurar na porta, é normal que ele apite logo de cara. É só esperar alguns segundos e ele já fica calibrado, pronto para vigiar.






sexta-feira, 19 de setembro de 2025

O Robô Mais Simples Que Você Verá Hoje

    Vou mostrar um exemplo de robô com comportamento reativo: um carrinho com sensores na frente que muda de direção sempre que encontra um obstáculo. É algo tão simples que muita gente nem chega a considerar um robô. Mas, de forma prática, podemos entender como robô qualquer máquina que consiga perceber o que acontece ao seu redor, mesmo que de maneira bem básica, e tomar decisões sozinha a partir disso.

   Então, se o carrinho tem um sensor de toque (o próprio para-choque que detecta a batida) e muda de direção sozinho sem intervenção humana, ele se encaixa na definição básica de robô — ainda que seja bem rudimentar.

  Ou seja: tecnicamente é um robô, mas de nível bem básico, quase um brinquedo didático de introdução à robótica.   É muito usado para ensinar lógica de programação, sensores e atuadores. 





    Para montar esse carrinho, primeiro você precisa de uma base onde serão fixados os componentes principais: dois motores DC com suas rodas, o suporte de pilhas e dois micro switches com hastes longas que servirão como sensores de toque. Os motores devem ser instalados na parte traseira, alinhados para que as rodas fiquem paralelas. Na parte da frente, instale um suporte por baixo que funcione como rodinha dianteira, posicionando os micro switches voltados para frente e com hastes metálicas atuando  como “bigodes”. Dessa forma, eles serão acionados sempre que o carrinho encostar em algum obstáculo.

  A parte elétrica é bem simples, sem necessidade de placa ou programação. Os fios que saem do suporte de pilhas alimentam os dois motores, mas antes passam pelos micro switches. Na condição normal, ambos os motores giram no mesmo sentido, empurrando o carrinho para frente. Quando o carrinho bate em um obstáculo e aciona um dos micro switches, o motor oposto é desligado (o micro switch esquerdo desliga o motor direito e vice-versa). Assim, um motor continua empurrando enquanto o outro para, fazendo o carrinho virar e escapar do obstáculo.

   Depois de prender bem todos os componentes e organizar os fios conforme o esquema, basta colocar as pilhas no suporte e acionar a chave liga/desliga. O carrinho começará a andar sozinho e, sempre que encontrar algo pela frente, mudará de direção automaticamente. O resultado é um pequeno robô reativo, que funciona apenas com mecânica e eletricidade, sem precisar de nenhuma linha de código.







Olhando lateralmente, ficará algo mais ou menos assim: